domingo, 15 de agosto de 2010
A viagem da parte da tarde foi um bocadinho mais complicada, com o cansaço acumulado de dia para dia, e neste dia tínhamo-nos levantado muito cedo, começou o mau humor a surgir e as conversas a darem sempre em zanga. Nós não fazíamos por mal, era mesmo porque o cansaço não ajudava muito, mas tudo o que acontecia na jangada não deixava represálias, e quando chegávamos a terra isso mudava e já estávamos todos bem. Mas mesmo entre estas zangas conseguimos dizer algumas piadas e ainda nos divertirmos um pouco. A Joana, neste dia, ficou conhecida como “a ácida”, não dizia coisa com coisa e estava sempre “na boa”; até chegava a atirar-se da jangada sem dizer nada a ninguém.
Quando chegamos ao local previsto da pernoita já lá se encontravam 2 jangadas, um caminheiro (Sintra) e o chefe de campo (Chico Guerra), já desejosos de puxar a jangada para terra e descansar. Mas não, depois de puxarmos a jangada e nos sentarmos, o nosso chefe de campo disse “o sítio não é este, estamos enganados e têm que ir ali mais para trás”, e lá tivemos nós que voltar a pegar na jangada e remar mais um bocadinho.
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