domingo, 22 de agosto de 2010
BALANÇO FINAL
É difícil iniciar um texto onde é suposto mostrar os inúmeros sentimentos, momentos, sorrisos.
São sete dias a falar, a rir e a chorar ao lado das mesmas pessoas. São sete dias a apreciar momentos com pessoas que vivem o mesmo ideal que nós. Somos ESCUTEIROS. Temos este modo de vida.
Aprendemos diariamente o significado de sermos nós mesmos e o porquê de estarmos ali, naquele mundo, com aquelas pessoas. São pessoas que nos marcam, que nos levam ao extremo!
Ao início tudo é distante, os olhares mostram curiosidade e incerteza para um possível relacionamento. Mas as horas passam e dá-se a proximidade. Começa a ser tudo tão especial, tão fluido. É a nossa Natureza a mostrar que somos felizes nesta vida que todos escolhemos. É a nossa Natureza a querer dizer que estamos no rumo certo. Somos postos à prova todos os dias, todos os dias nos podemos questionar se queremos estar aqui… como não querer estar? É aqui que sorrimos, choramos de alegria e tristeza, fazemos amigos. Guardamos durante meses abraços enormes que vão diminuindo com o tempo, que apertam o nosso coração de saudades até um reencontro, um reencontro que nos faz voar e gritar bem alto “É ESTE O NOSSO IDEAL!”.
Depois o fim aproxima-se, sentimos um aperto no peito por sabermos que nos vamos separar, embora seja durante pouco tempo, é uma separação. Custa saber que no dia seguinte não vamos acordar a ouvir as mesmas vozes, os mesmos risos. Aproveitamos o último dia ao minuto, guardamos todos os momentos, todas as palavras, TUDO! Mas a verdade não muda, chega a hora de irmos embora. É complicado, muito complicado. Há quem chore, há quem mostre tristeza e outros agem com naturalidade. De qualquer forma fica tudo na memória, nada apaga todas as horas passadas em comum, todas as gargalhadas e parvoíces ditas. Ficam guardadas durante um tempo numa caixa que volta a abrir-se meses depois. Caixa essa muito especial. Bate forte, a saudade começa a apertar e o campo a ficar cada vez mais longe. A realidade começa a aparecer, caímos em nós e percebemos que acabou.
São dados os últimos abraços, são ditas as últimas palavras. Não é o fim, é apenas o início de outro caminho nas nossas vidas. ACAPIO 2010, marcaste!
Tivemos que nos despedir daquelas pessoas que nos tinham marcado e com quem tínhamos passado uma semana espectacular, a quem nos tínhamos habituado e que agora tínhamos que deixar. Muitos foram os abraços e as despedidas, incluindo o “empréstimo” da bandeirola da Equipa Panda do 736. Com o objectivo de a devolver quando nos voltarmos a encontrar.
Depois de tudo isto fizemos o encerramento de campo. De seguida, tirámos as fotografias típicas, de grupo, dos amigos escutas, dos momentos… até que chegou a hora do almoço.
O almoço foi de convívio, novamente, de piadas e de animação. Depois de todos estes momentos especiais, chegou a hora da troca das insígnias, e da preparação da despedida.
A Equipa Panda de Estremoz ofereceu-nos uma das cadeiras da jangada assinada por todos, como recordação. E nós oferecemos a nossa bandeira da jangada, assinada por todos nós, também.
Depois da arrumação e do pequeno-almoço tivemos que vestir a farda rapidamente, pois as nossas mochilas tinham que ser levadas. Já um bocadinho enxovalhadas, mas isso para nós não fazia diferença.
Ainda antes do almoço tivemos uns momentos divertidos, fizemos um género de um “battle”, mas saudável, entre músicas, quase todas escutistas. Foi muito giro porque cantamos imenso e divertimo-nos mesmo muito.
Dia 30 – Sexta-feira " O Último"
08:00h – toca mais uma vez a buzina, mas desta vez não foi o chefe Chico que o fez, foi um rapaz que não parava, e que estava a tornar-se bastante irritante (o Xuxu).
08:15h- chegaram os nossos chefes, quer dizer, faltava a Ana Luísa, ficou em casa porque se encontrava indisposta. Apenas o Pedro e a Margarida nos foram buscar, já estávamos cheios de saudades.
Quando chegámos a campo fizemos o jantar e de seguida deveríamos ter tido um fogo de concelho e uma eucaristia, mas devido às horas não pode acontecer.
Já era tarde e o jantar estava quase pronto, quando os nossos rapazes (Saldanha e Lança) chegaram, tinham ficado a carregar o material da jangada.
Jantámos (hambúrguer com puré de batata) e depois de alguma indisposição já estávamos preparados para ir dormir, quando os guias foram chamados para uma reunião. Nessa reunião, foi feita uma reflexão sobre todo o acampamento, a nossa guia disse a opinião que tínhamos e falou também da utilização da nossa jangada no jogo. O chefe de campo pediu desculpa e disse que tínhamos razão.
Depois disto, fomos autorizados a ir dormir, pois o dia seguinte iria ser difícil, era o último e teríamos que nos despedir.
Quando chegámos tivemos que desmontar a nossa jangada, claro que ficámos com alguma pena, porque foi o nosso meio de transporte durante alguns dias e foi ali que vivemos muitas coisas uns com os outros. Mas também as recordações ninguém nos pode tirar e são elas que ficam guardadas connosco para sempre, recordando sempre este acampamento como algo que nos marcou especialmente, não só pela experiência, mas pela entreajuda e pelos simples momentos, os abraços, os beijinhos e aquelas coisas que fazemos quando estamos juntos.
Há momentos que não se explicam e que não se transmitem por palavras, são sentimentos que apenas quem vive os consegue compreender, são momentos que não esquecemos, e que nos ajudam sempre a crescer como pessoas e a saber cada vez melhor o que é o verdadeiro Escutismo.
“PHINEAS E FERB”
“CA GANDA PEXE”
Esta última foi a música do acampamento, adoptada pela equipa burro.
Quando estávamos prestes a chegar a Terra não quisemos ajuda nenhuma, quisemos ser nós próprios a ter o orgulho de chegar pelas nossas próprias remadas ao objectivo. Sabermos que tínhamos sido nós a fazer 50km na barragem do Alqueva, numa jangada construída por nós, em conjunto sempre dando o nosso melhor.
Umas horas depois chegou a hora de voltar a partir para a nossa aventura. Hoje muito animados e cheios de vontade, estávamos com uma grande energia.
Partimos e estávamos contra a corrente o que se mostrou bem mais difícil, mas com o espírito que estávamos isso não nos dificultou a viagem. A uma certa altura, por mais que remássemos, não saíamos do mesmo sítio, então decidimos cantar, desde músicas dos D’ZRT até às músicas dos lobitos passando pela música do “cuco que não queria comer as couves”, cantamos tudo… Vamos mostrar aqui agora duas das músicas que mais nos marcaram.
Dia 29 – Quinta-feira
07:00h- Alvorada pioneiros!!! Toca a acordar que têm de ir buscar as jangadas aos sítios onde as deixaram ontem à noite.
Depois do pequeno-almoço ,os bombeiros chegaram com o semi-rígido pronto para nos levar ao local das jangadas.
Depois de as jangadas estarem todas em terra, chegou a hora do almoço (pão com salsichas), almoçamos com o 320 e tivemos um almoço muito divertido, tanto falamos da ida para a Universidade como de Peixes, certo Saldanha?
Por volta da Meia Noite chegou o último grupo de pessoas ao local onde íamos dormir, já todos muito cansados fomos jantar (bacalhau à Brás) para depois termos a nossa esperada noite de sono.
Depois de jantar a equipa Burro, reuniu-se para falar sobre o dia e para transmitir o que tinha sido falado com o chefe Pedro que se encontrava em Alcácer do Sal e que nos tinha telefonado para saber tudo.
01:30h- fomos dormir, porque o cansaço já era tão grande que já não se suportava.
Achámos incorrecta a utilização da nossa jangada no jogo, sem ter sido pedida autorização, porque esta ficou danificada.
Achamos também incorrecta uma atitude do chefe de campo. Quando duas de nós estavam a chorar, irritadas com isto tudo, e com o que estaria para vir (Pipa e Catarina), o nosso chefe de campo, sabendo que parte era por causa das atitudes dele, decidiu que o melhor era tirar-nos fotografias.
O chefe Francisco acabou por perceber que o que tinha feito estava errado, e veio falar connosco para saber qual era o problema, tentámos tudo, dissemos o que tínhamos a dizer e a Catarina Duarte soube bem responder aos argumentos utilizados, até que desistimos dizendo-lhe que era “inflexível e pouco compreensivo”.
Depois dos jogos, o almoço (pão com atum) teve que ser com as equipas “mix” e o percurso na jangada também (sendo este acompanhado por um chefe em cada jangada). Depois de algumas horas a remar, começou a escurecer e tivemos que puxar a jangada para Terra, esperando que alguém nos viesse buscar.
Depois de uma conversa com o chefe de campo, que não resultou, os jogos começaram e não correram pelo melhor, porque muitas das pessoas ficaram com falta de ar. A Pipa foi das primeiras pessoas a realizar o jogo e percebeu que os óculos que estavam a ser utilizados tapavam o nariz e, por isso, não eram os mais adequados porque dificultavam a respiração. Dirigiu-se ao chefe responsável pelo jogo e disse o que estava a acontecer, a resposta foi “o objectivo é complicar” depois desta resposta percebeu que por mais que tentasse não ia conseguir, as ideias eram muito fixas. Até que o João Lança decidiu agir, tirou os óculos a meio do jogo e o jogo parou, porque ele não conseguia respirar. Tentamos sempre resolver as coisas com a conversa, mas desta vez só mesmo quando agimos é que conseguimos inverter as coisas.
Dia 28 – Quarta-feira
7:00h- Alvorada, para ser original, lá estava a buzina outra vez. Mas desta vez não estávamos com muita pressa, de manha não íamos remar. Arrumamos tudo e tomamos o pequeno-almoço.
Fomos informados que os chefes estariam a preparar um “mix” das equipas para a realização do jogo e de seguida esperámos pela carrinha que levaria as nossas mochilas, e a nós próprios também.
Quando chegámos lá a baixo as equipas foram feitas e mais informações foram dadas. Só voltaríamos às equipas originais no dia seguinte de manhã. O almoço, o percurso de jangada e o jantar seria com as equipas misturadas. Claro que todas as pessoas ficaram descontentes, cada jangada foi construída para suportar a sua equipa, e cada equipa entrou naquele acampamento para viver uma semana de escutismo com a sua equipa e com as outras, mas sem ficarmos sozinhos e sem ter que haver um “convívio forçado”.
domingo, 15 de agosto de 2010
Dia 27 - Final
Puxamos as jangadas para terra, e de seguida fomos para um casão que havia lá perto e seria esse o nosso local da pernoita.
O jantar foi frango com sopa de cebola e cerveja, não muito difícil de fazer, e que ficou muito bom, temos uma cozinheira óptima. Todos gostaram do jantar.
Esperávamos muito pela noite, porque estávamos cansados, e precisávamos de dormir para que o dia seguinte corresse melhor.
A viagem da parte da tarde foi um bocadinho mais complicada, com o cansaço acumulado de dia para dia, e neste dia tínhamo-nos levantado muito cedo, começou o mau humor a surgir e as conversas a darem sempre em zanga. Nós não fazíamos por mal, era mesmo porque o cansaço não ajudava muito, mas tudo o que acontecia na jangada não deixava represálias, e quando chegávamos a terra isso mudava e já estávamos todos bem. Mas mesmo entre estas zangas conseguimos dizer algumas piadas e ainda nos divertirmos um pouco. A Joana, neste dia, ficou conhecida como “a ácida”, não dizia coisa com coisa e estava sempre “na boa”; até chegava a atirar-se da jangada sem dizer nada a ninguém.
Quando chegamos ao local previsto da pernoita já lá se encontravam 2 jangadas, um caminheiro (Sintra) e o chefe de campo (Chico Guerra), já desejosos de puxar a jangada para terra e descansar. Mas não, depois de puxarmos a jangada e nos sentarmos, o nosso chefe de campo disse “o sítio não é este, estamos enganados e têm que ir ali mais para trás”, e lá tivemos nós que voltar a pegar na jangada e remar mais um bocadinho.
Dia 27 -Continuação
Durante o torço paramos algumas vezes, estávamos cansados, e queríamos dar uns mergulhos, ou mesmo comer umas bolachas. De manha, falámos de muitas coisas, entre elas o filme “o tubarão”.
Hora de almoço – Depois do nosso almoço (pão com salsichas e gelado) e do merecido descanso (onde tivemos direito a uns mergulhos e a um bom convívio), que todos os dias nos sabia cada vez melhor, voltámos novamente à nossa jangada para completar mais um troço.
Dia 27 – Terça-feira
4:30h – toca mais uma vez a bela da buzina para os meninos acordarem, ainda de noite. “Adormecemos e acordamos de noite”. O acordar nem foi muito mau, levantamo-nos e fomos tomar o pequeno-almoço.
5:30h – depois do pequeno-almoço e de tudo arrumado, saímos mais uma vez a pensar no que poderíamos encontrar, pois a única coisa que nos era dada de manhã era um mapa com o percurso previsto.
Por volta das 6:15h da manha começamos a ver uma luz a aparecer por entre os montes e arvores que ali se encontravam, era o sol a nascer, foi uma vista linda. Apesar de ainda um pouco ensonados todos gostamos.
Dia 26 - Final
O jantar foi fácil, era Salada Russa, e uma vez que a mesma vinha dentro de umas latas foi só abrir e comer, em conjunto com os outros escuteiros. Cada vez nos aproximávamos mais das pessoas que tínhamos acabado de conhecer, parece que no escutismo não temos barreiras, as conversas e as vivências surgem naturalmente sem vergonhas e preconceitos.
Depois do jantar seguiu-se a reunião de guias onde fizemos o balanço dos dias passados e onde fomos informados de que para conseguir fazer o percurso previsto para o dia seguinte precisávamos de mais 2 horas, o que significa que teríamos de nos levantar 2 horas mais cedo. Se a hora da alvorada era normalmente as 6:30h, imaginem só… 4:30 DA MANHA.
Depois desta notícia tomámos a decisão de que deveríamos ir dormir imediatamente. Conseguimos chegar à parte do deitar, agora a parte de ir dormir foi bem mais complicado. Estávamos todos juntos e conversa puxa conversa, e lá íamos nós perdendo um bocadinho a noção das horas. Com tudo isto, uma das nossas meninas ainda se sentiu mal, estava um bocadinho mal disposta. Acabamos por adormecer tarde.
Dia 26 - Continuação
Nesta hora de almoço o nosso acampamento mudou, até ao momento estavam as equipas muito sozinhas e ainda não tínhamos entrado bem no espírito escutista e no convívio, secalhar porque ainda não se tinha proporcionado. Começamos a socializar e a fazer novos amigos.
Depois da hora de almoço, com muito calor, partimos novamente, com o objectivo de chegar ao local onde iríamos dormir essa noite.
Depois de algumas trocas e confusões com o sítio exacto da pernoita, devido à dificuldade de acesso, lá conseguimos chegar. Mais uma vez o destino era a água, desta vez um pouco mais suja, mas isso não nos incomodou, muito pelo contrário, parece que os rapazes até gostaram mais. Em conversa com os de Évora e Estremoz estiveram dentro de água perto de uma hora, com eles de molho, “os pés”.
Dia 26 - Continuação
Algum tempo depois de sairmos do local onde dormimos tínhamos a escalada à nossa espera. Nem todos nós o fizemos. Era a primeira vez que a Joana fazia escalada e estava muito nervosa, mas saiu-se lindamente. Atingimos o topo e todos adoramos.
Passadas umas horas chegamos ao local do rapel e, mais uma vez, fizemos a nossa viagem ao sabor da vela.
Foi mais difícil subir até ao sitio exacto do rapel do que a própria actividade, tivemos que subir por entre ervas e ramos com alguns picos, até que chegamos e todos nós ultrapassamos a prova, alguns mais nervosos que outros, e com as perninhas a tremer, mas cheios de vontade.
Hora de Almoço – o sítio onde iríamos almoçar era muito perto do local onde tinha sido realizado o rapel, mas um pouco mais difícil de lá chegar, pois o vento estava contra e forte, tivemos que recolher a vela. Quando chegámos tivemos direito ao merecido descanso, esperamos pelo almoço (pão com atum), que veio no semi-rígido dos bombeiros, pois não era possível o acesso por terra por parte da carrinha de apoio. Algumas jangadas tiveram dificuldades em chegar ao local, mas depois lá conseguiram com a ajuda dos bombeiros.
Dia 26 – Segunda-feira
6:30h – Desta vez, o nosso chefe de campo decidiu mudar de despertador, a vuvuzela cansava muito. Escolheu uma buzina, com um som insuportável, era impossível não acordar com aquele barulho. Lá tivemos que nos levantar.
7:30h - Depois do pequeno-almoço, para ganhar novas energias partimos de novo à aventura, hoje preparados para encontrar novos obstáculos e actividades diferentes.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
16:30h - Partimos novamente, a remar, já com as energias recarregadas. Mais uma vez com a grande ajuda da nossa vela, que entretanto foi aumentada, a tarefa esteve um pouco facilitada. Os nossos rapazes foram um espanto.
Quando chegamos ao segundo local da pernoita trouxemos a jangada para terra e a água foi o nosso primeiro destino, estávamos mesmo a precisar de um belo banho. Desta vez usamos o belo do champô “para cabelos loiros” e o gel de banho Hugo Boss, “Luís Saldanha” para os amigos. Não sabendo como, nem porquê, mas a Pipa e a Catarina começaram a rir do nada, e por mais que as tentassem acalmar não dava, elas riam sem parar (tu que o digas Margarida Lança), até que nos apercebemos que era do cansaço, quebraram completamente e já precisavam de um descanso.
Vestimos a roupinha e lá fomos nós preparar o jantar, a nossa cozinheira (Catarina Duarte) nunca nos deixou ficar mal e depois de uma bela canja, que nos soube mesmo bem, os nossos chefes fizeram esparguete à bolonhesa, não foram as equipas porque já era tarde e não nos podíamos deitar tarde de mais, pois o dia que nos esperava iria ser difícil. Tivemos um jantar divertido, com muitas piadas e risos, até lágrimas de tão animados que estávamos.
Depois de uma reunião de guias, lá tivemos o direito de uma noite de sono. Dormimos num plano inclinado o que nos fez escorregar “ligeiramente”.
Hora de almoço – Prestes a chegar ao local de almoço houve um imprevisto, um dos chefes que se encontrava numa canoa “enganou-se” no sítio do almoço, fez-nos remar um quilómetro a mais e só depois nos disse que teríamos de voltar para trás. O quilómetro de regresso foi bem mais difícil, estávamos contra a corrente. Para nossa sorte tivemos a grande ajuda do chefe Zé Miguel, “Bomba”, que nos empurrou parte do caminho.
Depois do almoço (pão com salsichas), estávamos cansados, estendemos uma toalha e deitamo-nos. Ao inicio estava difícil, as formigas não nos largavam, até que nos habituamos e conseguimos dormir uma cesta.
Dia 25 – Domingo
6:30h – Toca uma vuvuzela para ver se os pioneiros acordam, claro que não, o dia anterior tinha sido cansativo, e ninguém queria tirar o corpinho do saco cama. O Saldanha acordou com “os calores”, ao contrário da Pipa que acordou cheia de frio.
7:30h - Depois de um belo pequeno-almoço (dentro dos possíveis), partimos para uma nova viagem, preparados para o que nos esperava, cheios de vontade de chegar ao destino.
Por estarmos a participar numa actividade diferente tivemos um cuidado acrescido relativamente às reacções que o nosso corpo podia ter. A habituação à jangada correu da melhor forma! Acabou por correr tudo muito bem.
Entre as 11 jangadas estávamos numa boa posição, tentamos sempre colocar-nos entre os 3 primeiros, porque significava que estaríamos a ter uma boa prestação, o que para nós era muito gratificante porque nunca tínhamos feito nada do género. Admitimos também que a ideia da vela foi óptima, ajudou-nos muito, não foi João e Francisco?
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